O povo maias habitava territórios hoje situados no México, Belize, Guatemala, El Salvador e Honduras.
Ao longo do processo de sedentarização, os maias aprenderam a agricultura, embora mantivessem a caça e a pesca. Desenvolveram sistemas de irrigação, levando o excesso de água das regiões pantanosas para áreas mais secas. Cultivavam milho, feijão, abóbora,, tomate, algodão, cacau, batata, tabaco e pimenta e praticavam comércio com povos vizinhos. Criavam animais de pequeno porte, como perus, cães e patos; não tinham cavalos, bois, carneiros, porcos e cabras. Confeccionavam peças de cerâmica com barro dos pântanos; faziam joias, armas e estatuetas de ouro, cobre e pedras preciosas; não conheciam o ferro, o arado e a roda.
Organizaram cidades-estado independentes entre si, cada uma com seu próprio governo, exército, leis e economia. Os reis das cidades maias eram muito poderosos, dirigiam a política interna e externa e eram auxiliados por um Conselho de Estado.
SOCIEDADE MAIA
A sociedade maia era composta de nobres, sacerdotes, funcionários públicos, artesãos, comerciantes, camponeses e poucos escravos. Os camponeses pagavam impostos e eram obrigados a construir obras públicas.
CULTURA MAIA
Sua arquitetura caracterizou-se pela construção de templos, pirâmides e sistemas de irrigação. Criavam um calendário solar e um sistema de escrita hierogrífica e ideográfica.
A religião maia era politeístas e os deuses representavam forças da natureza. Eles realizavam jejuns, preces, danças rituais e sacrifícios humanos. Acreditavam na imortalidade da alma e enterravam seus corpos dentro das casas. As cerimônias eram feitas no alto das pirâmides e eram assistidas do chão.
ENFRAQUECIMENTO POLÍTICO
Antes da conquista europeia, a sociedade maia já estava enfraquecida, talvez pela falta de unidade política e pelas rivalidades entre as cidades-Estado. A situação foi agravada por furacões, epidemias, empobrecimento da população e enfraquecimento das crenças. Apenas a península de lucatán escapou a esse declínio.
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